No estudo, os cientistas sociais perguntaram aos participantes, em um questionário por escrito e, posteriormente, em entrevistas presenciais, quantas vezes eles haviam mentido nas últimas 24 horas. Quarenta e um por cento afirmaram que não tinham contado nenhuma lorota, 51% admitiram de uma a cinco inverdades e 8% reportaram seis ou mais. A média ficou semelhante à já constatada por outras pesquisas: duas mentiras por dia. Contudo, a psicóloga Rony Halevy, um dos autores do trabalho, diz que, nesse caso, não se pode pensar em termos de médias, pois somente 5% dos voluntários foram responsáveis por nada menos que 40% das mentiras.
Para descobrir se os participantes estavam falando a verdade sobre a frequência de suas mentiras, os pesquisadores os conduziram a um segundo teste. Eles deviam jogar os dados e, dependendo do número que diziam ter saído, recebiam determinada quantia em dinheiro. Os cientistas não podiam ver os cubos, por isso, os voluntários estavam livres para trapacear, reportando resultados maiores dos que, de fato, tinham obtido.
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