Carolina Cotta
postado em 25/11/2013 09:40
Belo Horizonte - Não bastasse receber o diagnóstico de um câncer, o tumor maligno na próstata traz a reboque uma série de dúvidas e riscos de sequelas. Ao homem é apresentado um quadro de dúvidas: ficarão problemas como a disfunção erétil e a incontinência urinária? Um quarto dos pacientes submetidos à remoção cirúrgica da glândula sofre com perda de urina um ano depois do procedimento, precisando recorrer a fraldas. O que muitos não sabem é que uma prótese pode mudar esse cenário, considerado por muitos como constrangedor.O esfíncter artificial, tecnologia classificada mundialmente como padrão ouro para o tratamento da incontinência urinária masculina grave, substitui o mecanismo natural de continência por meio de uma prótese, acionada pelo homem quando tem vontade de urinar. Faltava acesso, entretanto, pois o esfíncter artificial custa mais de R$ 40 mil. Mas pesquisadores brasileiros acabam de apresentar uma versão mais acessível.
O primeiro esfíncter urinário artificial brasileiro, idealizado pelo urologista e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Salvador Vilar, foi apresentado durante o 34; Congresso Brasileiro de Urologia, promovido pela Sociedade Brasileira de Urologia, na semana passada, em Natal. O protótipo brasileiro, chamado AS904, deve custar menos de um terço do americano, apesar de ter tecnologia nos padrões internacionais. ;Com a viabilização de uma tecnologia eficaz e nacional, poderemos beneficiar várias pessoas;, avalia o especialista.
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