<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/11/23/399903/20131122215307295793u.jpg" alt="O laboratório IceCube, instalado no Polo Sul: identificação de 28 neutrinos que podem ter sido gerados durante o big bang" /><br /><br />Em 2010, um laboratório batizado de IceCube foi inaugurado no meio do Polo Sul com o objetivo de ;pescar; partículas vindas do espaço. Os dados que o superdetector colheu valeram o investimento de US$ 272 milhões feito pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, dizem os cientistas envolvidos no projeto. Isso porque, pela primeira vez, a máquina conseguiu captar neutrinos de alta energia vindos de pontos distantes do Cosmo, conforme descreve um artigo publicado na edição de ontem da revista Science. A façanha deve ajudar os cientistas a entenderem mais detalhadamente como ocorreu o big bang (a expansão acelerada que deu origem ao Universo) e inaugurar uma nova fase da astronomia.<br /><br />Os neutrinos são partículas subatômicas, quase sem massa, que pouco interagem com outros tipos de matéria, e tiveram um papel crucial na formação do Universo. Os anunciados agora podem ter surgido da explosão de uma supernova ou do próprio big bang. Ou seja, há chances de que os pesquisadores tenham colhido alguns ;fragmentos; do fenômeno que deu início a tudo que existe. Isso abre perspectivas incríveis de estudo. ;Eu gostaria de poder dizer, dentro de 20 anos, que essa descoberta marcou o início da era da astronomia de neutrinos;, diz Olga Botner, integrante da equipe de 276 pesquisadores envolvidos no projeto.<br /><br />Os especialistas conseguiram identificar precisamente 28 neutrinos entre 2010 e 2012. Eles tinham energia acima de 30 trilhões de tera eletrovolts (TeV), um milhão de vezes superior a partículas semelhantes observadas em 1987, geradas por uma supernova. Em altas energias, esse elemento se torna uma ferramenta única para o estudo espacial. A maior parte do conhecimento sobre o Cosmo veio da análise da radiação eletromagnética, que conta com informações sobre ondas de rádio, raios X e raios gama. No entanto, até chegar aos cientistas, essa radiação é absorvida por interações com a matéria e a luz estelar, por exemplo. Isso faz com que algumas regiões do Universo só possam ser acessadas pela observação de neutrinos, uma vez que eles pouco interagem com outros tipos de matéria.<br /><br /><div align="center"><strong>A matéria completa está disponível <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2013/11/23/interna_ciencia,107143/sinais-ineditos-do-espaco.shtml%22,%22link%22:%22http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2013/11/23/interna_ciencia,107143/sinais-ineditos-do-espaco.shtml%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_blank%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22link%22:%22https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_blank%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui</a></strong></div>