Com grande repercussão no mundo científico, principalmente nos Estados Unidos, onde o mal está se espalhando e chegando a 300 mil casos, o trabalho foi publicado na revista científica Circulation, da Associação Americana de Cardiologia. ;É um estudo que traz um impacto social muito importante;, destaca Anna Bárbara Proietti, pesquisadora da Fundação Hemominas e especialista em doenças transmissíveis pelo sangue. Proietti é uma das autoras do estudo e explica o porquê dessa repercussão. Segundo ela, a pesquisa começou em 2010, e a ideia era avançar no conhecimento do mal, descoberto há mais de 100 anos por Carlos Chagas, médico sanitarista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.
Para avançar nas análises sobre a incidência do nível mais grave da doença na população, o grupo de estudiosos foi atrás de pessoas que tentaram doar sangue em bancos de hematologia de Minas Gerais e de São Paulo 10 anos antes, mas foram detectados como portadores do mal. Qualquer pessoa no país que se candidata a ser doadora tem o sangue avaliado em uma série de exames para se conhecer a qualidade do material doado.
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