São Paulo e Belo Horizonte ; Ela se manifesta na pele por meio de manchas geralmente avermelhadas que descamam. Pode surgir em qualquer parte do corpo, porém é mais comum no couro cabeludo, nas mãos, nos pés, nos cotovelos e nos joelhos. A psoríase ; doença autoimune inflamatória crônica, imunológica, sistêmica e não contagiosa ; atinge aproximadamente 3% da população mundial. A maior incidência é em adultos, mas ela pode surgir também em crianças ou adolescentes. Hoje, Dia Mundial da Psoríase, instituições de saúde e comunidade médica fazem coro à proposta de conscientizar a população sobre a doença e motivar pacientes a prosseguirem com o tratamento.
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Embora sua principal manifestação seja na pele, ela pode gerar outros problemas de saúde. ;A doença tem outras repercussões no organismo que não se restringem apenas à pele;, destaca a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Denise Steiner. Dados preliminares de um estudo inédito realizado no Brasil, divulgado durante o 5; Simpósio Nacional de Psoríase, revelou que cerca de 70% de pacientes da doença têm algum outro mal associado.
A Avaliação da gravidade da psoríase em placas em brasileiros em acompanhamento ambulatorial em centros de referência (Appisot), realizada pelo laboratório Janssen, analisou 877 pacientes em tratamento em 26 centros no país. Eles foram avaliados por dermatologistas especialistas no problema em relação à gravidade da doença, aos tratamentos usados e em uso, ao impacto na qualidade de vida e à presença de comorbidades (doenças associadas ou decorrentes). Constatou-se que 70% dos entrevistados apresentaram alguma doença associada à psoríase, sendo que, desses, 75% estavam com obesidade ou sobrepeso; 32% com hipertensão; 26% com depressão; 25% tinham o colesterol alto; 17% apresentavam artrite; 17%, diabetes; 33%, ansiedade; e 17%, alcoolismo.
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