Após 42 minutos em morte clínica ; com a respiração e a circulação sanguínea interrompidas ;, a australiana Vanessa Tanasio, 41 anos, voltou à vida. A façanha de uma equipe médica do Centro Médico Monash, na cidade australiana de Melbourne, contou com a ajuda de um aparelho que é novidade na medicina mundial: o compressor cardíaco mecânico. Poucos exemplares podem ser encontrados no Brasil. Especialistas reconhecem a utilidade do equipamento, mas alertam que, sem uma corrente de sobrevivência bem executada, ele pode não surtir o efeito esperado.
;O problema da massagem cardíaca é que, após alguns minutos, até o profissional mais treinado e experiente fica cansado. A compressão automática consegue evitar essa fadiga, a inconsistência da compressão feita por profissionais que precisam se revezar e até mesmo as pausas necessárias para a troca;, analisa Sérgio Timerman, diretor do Laboratório de Treinamento em Emergências Cardiovasculares do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo (USP) e um dos diretores do Comitê de Emergências Cardiovasculares da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Ele afirma que o equipamento garante um fluxo mais estável e contínuo ao cérebro e ao coração.
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