Santiago (Chile) e Belo Horizonte - A nomenclatura é única, mas o câncer de mama, assim como outros tumores malignos, como o de pulmão e o de colo do útero, tem variações que podem resultar em comportamento individualizado no organismo do paciente. ;É como se fossem várias doenças em uma;, explica Carlos Barrios, professor da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Na última década, o avanço das tecnologias de sequenciamento genético contribuiu para a melhor caracterização do problema e para a busca por intervenções mais precisas. Ainda assim, a personalização do tratamento é um caminho que mobiliza a comunidade científica.
Por meio do sequenciamento do genoma, são identificados os biomarcadores responsáveis pela caracterização do tumor. Descobertos, eles se tornam alvo do ataque de medicamentos desenvolvidos exclusivamente com esse fim. Segundo Gilberto Amorim, membro da Clínica Oncologistas Associados do Rio de Janeiro, a possibilidade de fazer diagnósticos mais precisos e direcionar o tratamento ideal é um caminho estratégico e ;sem volta; na luta contra o câncer. ;É preciso reaprender a doença, já que ela tem várias formas, mesmo com a mesma nomenclatura;, afirma.
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