Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Linfoma de Hodgkin tem percentual de cura em torno de 90%

Quimioterapia e transplante de medula fazem parte do tratamento

O fim trágico de Nicole, a personagem da atriz Marina Ruy Barbosa na novela Amor à vida, não retrata a realidade da grande maioria das pessoas diagnosticadas com o linfoma de Hodgkin. O tipo de câncer que atinge os gânglios linfáticos do corpo tem um percentual de cura em torno de 90% e, na maior parte das vezes, consegue ser curado já com a primeira linha de tratamento. Essa é a história da técnica administrativa Cintia Aparecida de Souza, 28 anos. Com menos de um ano de quimioterapia, ela conseguiu superar a doença em estágio três.

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Cintia descobriu o linfoma de Hodgkin em maio do ano passado. ;Quando cheguei ao médico correto, eu já tinha o nódulo na virilha havia uns sete meses. Como achava que não era nada grave, eu deixava sempre para depois;, lembra. O tratamento consistiu em sessões de quimioterapia quinzenais durante nove meses. ;Eu tive algumas limitações por causa da imunidade, tinha que evitar locais fechados e com muitas pessoas, mas as outras coisas todas eu fiz;, conta. Cintia continuou a passear no shopping em horários mais vazios, caminhar no parque, ir ao cinema, com exceção dos quatro primeiros dias após a aplicação do tratamento, quando o enjoo e o mal-estar ficavam muito fortes.

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