Ciência e Saúde

Grupo desenvolve forma de apontar fontes mais suscetíveis ao arsênio

Metal ameaça 140 milhões de pessoas no planeta, inclusive no Brasil e é a causa de problemas dermatológicos a câncer

Paloma Oliveto
postado em 24/08/2013 07:00

Lesões na pele provocadas pela contaminação por arsênio: efeitos incluem ainda doenças vasculares, dores abdominais, retardo mental e perda de memória

A transparência da água pode esconder um veneno altamente letal. Sem gosto nem cheiro, o arsênio, metal presente em até 5% de todas as fontes naturais do planeta, ameaça 140 milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Apontar cada nascente onde a concentração do elemento químico é maior do que o recomendado ; acima de 10 microgramas por litro (;g/L) ;, porém, não é fácil. Somente na China, que começou a fazer esse tipo de levantamento em 2001, o trabalho está longe de acabar, e estima-se que seriam necessárias muitas décadas até ser encerrado.

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Para fazer a identificação sem precisar testar amostras de todas as fontes de água potável, um grupo internacional de cientistas desenvolveu um modelo que alcançou 77% de eficácia, combinando mapas geológicos com características topográficas e do solo. Segundo os pesquisadores, que publicaram o resultado do estudo na revista Science, o método está sendo implementado na China e vai economizar tempo e dinheiro. Em uma coletiva de imprensa, eles esclareceram que outros países, além do asiático, poderão se beneficiar.

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