Paulo Lima
postado em 10/08/2013 06:00
O poder para conter inflamações e ajudar no emagrecimento foi propagado por gerações e levou as plantas do gênero Aristolochia a serem usadas em fitoterápicos em vários países do mundo. Os remédios, geralmente de origem chinesa, em que as ervas são encontradas com mais facilidade, começaram a ser proibidos pela suspeita de relação com problemas renais. Agora, cientistas alertam que essas ervas estão relacionadas ao câncer e são capazes de provocar mais mutações que o cigarro e os raios ultravioletas, dois conhecidos causadores de tumores malignos.Segundo os pesquisadores, o ácido aristolóquico (AA) presente na erva medicinal chinesa é o que desencadeia a doença nos rins e no fígado. Para chegar ao resultado divulgado nesta semana na Science Translational Medicine, eles fizeram o sequenciamento genético de pessoas com câncer e que ingeriram fitoterápicos com o composto. Os efeitos do ácido tóxico foram notados nas células, que sofreram mutações que desencadearam os tumores malignos.
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