Kuala Lumpur - Os cientistas que pesquisam tratamento para o HIV apresentaram notícias encorajadoras durante uma conferência sobre a Aids, que terminou nesta quarta-feira (3/7) em Kuala Lumpur. Entre as experiências se discutiu o caso do "bebê de Mississippi". O bebê, infectado pelo vírus da Aids (HIV) contraído no ventre de sua mãe, recebeu um coquetel de três drogas nas primeiras 30 horas de vida e por 18 meses consecutivos.
[SAIBAMAIS]Quinze meses após a terapia tripla, o bebê ainda não apresenta traços de HIV no sangue. Também foram citados os casos de dois homens HIV-positivos que receberam transplante de medula óssea e passaram a não apresentar sinais do vírus, respectivamente, 15 e sete semanas após o término do tratamento. No entanto, estes sinais encorajadores não significam que existe uma cura milagrosa, advertem os cientistas.
Mas os novos casos revelam a possibilidade do completo desaparecimento do vírus em pacientes - um objetivo inimaginável há apenas alguns anos - ou, pelo menos, o controle de longa duração da doença, também chamada de "remissão funcional", que acaba com a necessidade do uso diário de tratamentos antirretrovirais. Os tratamentos antirretrovirais, que surgiram na década de 1990, melhoraram gradualmente, mas milhões de pacientes em todo o mundo ainda precisam tomá-los por toda a vida.
Quase 34 milhões de pessoas estão infectadas com o HIV em todo o mundo, e 1,8 milhões morrem com esta doença a cada ano. A única cura total conhecida até o momento é a de Timothy Brown, chamado de "o paciente de Berlim". Ele recebeu tratamento para leucemia e se declarou curado depois de um transplante de medula óssea de um doador que tinha uma mutação genética rara que impedia o HIV entrar nas células.
Enquanto isso, cientistas franceses apresentaram dois estudos em Kuala Lumpur, ANRS Optiprim e Visconti, destacando a importância do tratamento precoce para controlar a infecção pelo HIV. "Dada a diminuição significativa de depósitos nestes dois estudos, não podemos excluir a possibilidade de uma remissão funcional, ou seja, o controle a longo prazo da infecção sem tratamento, a curto prazo pode ser obtida em pacientes tratados precocemente", destacou Jean-François Delfraissy, diretor da Agência Nacional de Pesquisas sobre Aids e Hepatites Virais da França.
[SAIBAMAIS]Quinze meses após a terapia tripla, o bebê ainda não apresenta traços de HIV no sangue. Também foram citados os casos de dois homens HIV-positivos que receberam transplante de medula óssea e passaram a não apresentar sinais do vírus, respectivamente, 15 e sete semanas após o término do tratamento. No entanto, estes sinais encorajadores não significam que existe uma cura milagrosa, advertem os cientistas.
Mas os novos casos revelam a possibilidade do completo desaparecimento do vírus em pacientes - um objetivo inimaginável há apenas alguns anos - ou, pelo menos, o controle de longa duração da doença, também chamada de "remissão funcional", que acaba com a necessidade do uso diário de tratamentos antirretrovirais. Os tratamentos antirretrovirais, que surgiram na década de 1990, melhoraram gradualmente, mas milhões de pacientes em todo o mundo ainda precisam tomá-los por toda a vida.
Quase 34 milhões de pessoas estão infectadas com o HIV em todo o mundo, e 1,8 milhões morrem com esta doença a cada ano. A única cura total conhecida até o momento é a de Timothy Brown, chamado de "o paciente de Berlim". Ele recebeu tratamento para leucemia e se declarou curado depois de um transplante de medula óssea de um doador que tinha uma mutação genética rara que impedia o HIV entrar nas células.
Enquanto isso, cientistas franceses apresentaram dois estudos em Kuala Lumpur, ANRS Optiprim e Visconti, destacando a importância do tratamento precoce para controlar a infecção pelo HIV. "Dada a diminuição significativa de depósitos nestes dois estudos, não podemos excluir a possibilidade de uma remissão funcional, ou seja, o controle a longo prazo da infecção sem tratamento, a curto prazo pode ser obtida em pacientes tratados precocemente", destacou Jean-François Delfraissy, diretor da Agência Nacional de Pesquisas sobre Aids e Hepatites Virais da França.