WASHINGTON - Um teste clínico realizado na China demonstrou que a aspirina, combinada com um medicamento usado para evitar coágulos, é melhor do que a aspirina sozinha para reduzir o risco de acidente vascular cerebral, segundo resultados publicados esta quarta-feira (26/6).
Pesquisas feitas no New England Journal of Medicine mostraram que a terapia combinada reduziu em um terço o risco de derrame em um teste aleatório com 5.170 pacientes que sofreram AVCs menores e foram tratados durante um período de acompanhamento de três meses.
Se confirmado por um teste simular, realizado agora nos Estados Unidos, a combinação usando clopidogrel (Plavix) e aspirina pode mudar o padrão de cuidado, afirmam especialistas.
"Os resultados foram surpreendentes", disse Claiborne Johnston, professor de Neurologia da Universidade da Califórnia, em São Francisco, coautor sênior do estudo.
Entre os pacientes que ingerem as duas medicações, 8,2% sofreram outro AVC nos três meses seguintes, contra 11,7% dos pacientes que tomaram só aspirina.
O teste de fase III, realizado na China, denomina-se CHANCE (Clopidogrel em Pacientes de Alto Risco com Eventos Vasculares Cerebrais Agudos Não incapacitantes).
O programa de pesquisas é quase idêntico a um teste financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde nos Estados Unidos.
O clopidogrel é comercializado nos Estados Unidos como Plavix pelo laboratório Bristol Myers Squibb e versões genéricas estão disponíveis.
Os AVCs ocorrem quando o fornecimento de sangue para o cérebro é interrompido por um coágulo ou um vaso rompido.
Segundo a Federação Mundial do Coração, cerca de 15 milhões de pessoas sofrem um AVCs em todo o mundo, que deixam quase seis milhões de mortos e cinco milhões de incapacitados permanentes.
Pesquisas feitas no New England Journal of Medicine mostraram que a terapia combinada reduziu em um terço o risco de derrame em um teste aleatório com 5.170 pacientes que sofreram AVCs menores e foram tratados durante um período de acompanhamento de três meses.
Se confirmado por um teste simular, realizado agora nos Estados Unidos, a combinação usando clopidogrel (Plavix) e aspirina pode mudar o padrão de cuidado, afirmam especialistas.
"Os resultados foram surpreendentes", disse Claiborne Johnston, professor de Neurologia da Universidade da Califórnia, em São Francisco, coautor sênior do estudo.
Entre os pacientes que ingerem as duas medicações, 8,2% sofreram outro AVC nos três meses seguintes, contra 11,7% dos pacientes que tomaram só aspirina.
O teste de fase III, realizado na China, denomina-se CHANCE (Clopidogrel em Pacientes de Alto Risco com Eventos Vasculares Cerebrais Agudos Não incapacitantes).
O programa de pesquisas é quase idêntico a um teste financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde nos Estados Unidos.
O clopidogrel é comercializado nos Estados Unidos como Plavix pelo laboratório Bristol Myers Squibb e versões genéricas estão disponíveis.
Os AVCs ocorrem quando o fornecimento de sangue para o cérebro é interrompido por um coágulo ou um vaso rompido.
Segundo a Federação Mundial do Coração, cerca de 15 milhões de pessoas sofrem um AVCs em todo o mundo, que deixam quase seis milhões de mortos e cinco milhões de incapacitados permanentes.