<div align="justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/06/10/370539/20130610095228992766u.jpg" alt="Dependendo da intensidade, o fenômeno pode afetar o funcionamento de sistemas eletrônicos, meios de comunicação, aeronaves e aparelhos de GPS" /></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><strong>Belo Horizonte </strong>; Foi em 1859 que ocorreu a explosão solar considerada a maior da história. O fenômeno, porém, passou desapercebido por grande parte da população mundial, já que, na época, não havia vida tecnológica. Se outra tempestade magnética daquela magnitude viesse novamente em direção à Terra, a realidade poderia ser bem diferente. Estima-se que a radiação afetaria os satélites em órbita e prejudicaria a comunicação, tanto do piloto no comando de uma aeronave quando do cidadão comum na internet. Para que seja possível minimizar os impactos de uma explosão solar, entrou este ano em funcionamento o Centro de Previsão do Clima Espacial (Embrace), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, interior de São Paulo, único da América Latina. ;Daqui a 10 anos, saber se existe uma área ativa no Sol ou uma nuvem magnética a caminho da Terra vai ser tão corriqueiro quanto buscar informação de chuva;, antecipa o cientista do Inpe Clezio Marcos De Nardin.<br /><br />As explosões solares são fenômenos naturais bastante comuns. Registra-se pelo menos uma, sem maiores consequências, a cada semana. O que a ciência ainda não conseguiu concluir é se há um ciclo de superexplosões, como a ocorrida no século 19. ;Alguns cientistas acreditam que elas podem se repetir, apesar de a história passada não ser garantia de futuro, cientificamente. Mas acho bastante provável que venha a ocorrer de novo, pois as características do Sol realmente se repetem;, pontua De Nardin, que preside a Associação Brasileira de Geofísica Espacial e Aeronomia (estudo da física e da química da alta atmosfera neutra e ionizada). Inglaterra e Estados Unidos desenvolvem estudos para avaliar os impactos de uma possível explosão como a de 1859 e criar um plano de ação. A preocupação é com o efeito das partículas arremessadas pelo Sol nas linhas de transmissão, o que pode provocar um apagão, como ocorreu no Canadá, em 1989. Naquele ano, uma tempestade magnética queimou transformadores e deixou Montreal sem energia elétrica por quase um dia inteiro, causando grande prejuízo econômico.<br /><br /><a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20ciencia%20e%20saude%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%2269%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">Leia mais notícias em Ciência</a></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/06/10/370539/20130610095211590718e.jpg" alt="Dependendo da intensidade, o fenômeno pode afetar o funcionamento de sistemas eletrônicos, meios de comunicação, aeronaves e aparelhos de GPS" /> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div>