As cenas se recusam a sair da mente. Acompanham o indivíduo a qualquer hora, independentemente da situação. Pode ser o flashback de um campo de batalha, de um prédio pegando fogo, de um acidente automobilístico, de um beco escuro e até da casa da infância. Pessoas que sofreram episódios de extrema violência, como vítimas de guerras, desastres, estupro e abuso sexual, podem não conseguir retomar a vida normal, mesmo passado muito tempo depois do evento. Elas sofrem do transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), uma condição pouco conhecida, mas que, no futuro, poderá ser evitada em pessoas comprovadamente predispostas.
Um grupo de pesquisadores dos EUA pertencente a duas diferentes instituições de ensino anunciou, na última edição da revista Science Translational Medicine, a descoberta de um gene que tem forte associação com o afloramento do TEPT. É o mesmo elemento do DNA previamente reconhecido por desempenhar um importante papel no medo, pois media a resposta do indivíduo a um estímulo ruim. Além disso, os cientistas conseguiram, em ratos predispostos geneticamente, evitar o surgimento do transtorno. Clinicamente, isso poderia significar uma terapia preventiva, voltada a pessoas comprovadamente mais suscetíveis. Para tanto, os pesquisadores utilizaram um composto químico ainda em fase de testes, o SR-8993, idealizado originalmente para o tratamento de dependentes em álcool e outras drogas.
O neurocientista Dwayne Godwin, coordenador de um programa de pesquisa sobre TEPT no Wake Forest Baptist Medical Center, explica que, após passar por situações envolvendo morte ou risco de óbito, é normal a pessoa ficar diferente por algum tempo. Pesadelos, sensação de perigo iminente, medo de qualquer coisa e alteração no humor, por exemplo, são manifestações comuns e naturais. Contudo, o que não está completamente esclarecido é o motivo pelo qual alguns indivíduos vão conseguir superar o problema, enquanto outros ficam fixados nas recordações a ponto de ter o dia a dia comprometido.
Um grupo de pesquisadores dos EUA pertencente a duas diferentes instituições de ensino anunciou, na última edição da revista Science Translational Medicine, a descoberta de um gene que tem forte associação com o afloramento do TEPT. É o mesmo elemento do DNA previamente reconhecido por desempenhar um importante papel no medo, pois media a resposta do indivíduo a um estímulo ruim. Além disso, os cientistas conseguiram, em ratos predispostos geneticamente, evitar o surgimento do transtorno. Clinicamente, isso poderia significar uma terapia preventiva, voltada a pessoas comprovadamente mais suscetíveis. Para tanto, os pesquisadores utilizaram um composto químico ainda em fase de testes, o SR-8993, idealizado originalmente para o tratamento de dependentes em álcool e outras drogas.
O neurocientista Dwayne Godwin, coordenador de um programa de pesquisa sobre TEPT no Wake Forest Baptist Medical Center, explica que, após passar por situações envolvendo morte ou risco de óbito, é normal a pessoa ficar diferente por algum tempo. Pesadelos, sensação de perigo iminente, medo de qualquer coisa e alteração no humor, por exemplo, são manifestações comuns e naturais. Contudo, o que não está completamente esclarecido é o motivo pelo qual alguns indivíduos vão conseguir superar o problema, enquanto outros ficam fixados nas recordações a ponto de ter o dia a dia comprometido.