O coaxar na beira do lago é uma poderosa arma usada pelos sapos para atrair as fêmeas. Disso, os cientistas já sabem há algum tempo. Agora, um novo estudo mostra que o repertório de ;sedução; desses animais é muito mais vasto. Publicado esta semana na revista Science, o artigo apresenta um experimento com anfíbios que revelou a importância de estímulos visuais, como o inflar do papo, para a decisão das fêmeas na hora de escolher um parceiro. A descoberta ajuda a entender melhor como funciona o acasalamento desses anfíbios e mostra que a comunicação entre eles é muito mais complexa do que se imaginava.
A pesquisa foi feita por especialistas da Universidade do Texas e do Instituto de Pesquisa Smithsonian Tropical, na República do Panamá, sob coordenação do biólogo Ryan Taylor, da Universidade de Salisbury, nos Estados Unidos. Os autores explicam no trabalho que o sistema de acasalamento é bastante complicado e que um dos objetivos do experimento científico era decifrar esse processo mais detalhadamente. ;Sinais sexuais são muitas vezes complexos e envolvem a percepção de vários sentidos. Quisemos analisar como os animais integram esses componentes, todas essas modalidades sensoriais, e como elas podem influenciar a compreender a evolução;, escrevem no estudo.
Para desvendar o ritual de acasalamento, os biólogos utilizaram alto-falantes que emitiam sons da espécie analisada, o sapo-túngara, e um sapo-robô, que podia imitar o movimento de estufamento do papo (saco vocal). Os cientistas, então, passaram a fazer diversos testes. Em alguns momentos, os sinais padrões dos animais eram reproduzidos com fidelidade: dois coaxares (barulhos emitidos para atração da fêmea), denominados whine e chuck, e um sinal visual, o estufamento do papo (saco vocal). Em outros momentos, contudo, apenas sons eram emitidos; e havia ainda vezes em que sons diferentes dos habituais saíam das caixas, enquanto o robô expandia o papo.
A pesquisa foi feita por especialistas da Universidade do Texas e do Instituto de Pesquisa Smithsonian Tropical, na República do Panamá, sob coordenação do biólogo Ryan Taylor, da Universidade de Salisbury, nos Estados Unidos. Os autores explicam no trabalho que o sistema de acasalamento é bastante complicado e que um dos objetivos do experimento científico era decifrar esse processo mais detalhadamente. ;Sinais sexuais são muitas vezes complexos e envolvem a percepção de vários sentidos. Quisemos analisar como os animais integram esses componentes, todas essas modalidades sensoriais, e como elas podem influenciar a compreender a evolução;, escrevem no estudo.
Para desvendar o ritual de acasalamento, os biólogos utilizaram alto-falantes que emitiam sons da espécie analisada, o sapo-túngara, e um sapo-robô, que podia imitar o movimento de estufamento do papo (saco vocal). Os cientistas, então, passaram a fazer diversos testes. Em alguns momentos, os sinais padrões dos animais eram reproduzidos com fidelidade: dois coaxares (barulhos emitidos para atração da fêmea), denominados whine e chuck, e um sinal visual, o estufamento do papo (saco vocal). Em outros momentos, contudo, apenas sons eram emitidos; e havia ainda vezes em que sons diferentes dos habituais saíam das caixas, enquanto o robô expandia o papo.