O que levou o animal a uma situação tão preocupante não foi a caça, mas a perda de hábitat, que acabou deixando-o encurralado nessas áreas do território nacional. Para evitar a extinção, a organização não governamental Instituto Terra Brasilis, com sede em Minas Gerais, criou o Programa Pato-Mergulhão, com estratégia ambiental específica para estudar a ave e sensibilizar a população e produtores rurais. Conforme explica a coordenadora do programa, Lívia Lins, a espécie vive apenas em rios de água corrente limpa. ;Isso porque ela se alimenta basicamente de peixes. E precisa mergulhar com condições de enxergar a presa. Como boa parte dos rios brasileiros está poluída, o pato perdeu espaço;, explica.