PARIS - A Organização Meteorológica Mundial (OMM) avaliou nesta terça-feira (14/5) que, após superado o limite histórico de concentração de dióxido de carbono na atmosfera na semana passada, este pico pode se tornar a média anual mundial.
"No ritmo de aumento atual, a média anual mundial de concentração de CO2 superará o limite das 400 partes por milhão (ppm) em 2015 ou 2016", informou a agência da ONU em um comunicado.
Um observatório, situado no vulcão de Mauna Loa, no Havaí, registrou na quinta-feira (9/5), uma concentração de CO2 de 400,03 ppm, segundo a agência americana oceânica e atmosférica (NOAA). Embora se trate de uma medida pontual, segundo especialistas, a média anual de 2013 superará sem dúvida as 400 ppm, um número simbólico que marca uma tendência inquietante do planeta rumo ao aquecimento.
A última vez que o planeta registrou uma concentração de CO2 na atmosfera superior às 400 ppm foi entre 3 e 5 milhões de anos atrás, durante a era do Plioceno. A temperatura era, então, de 3 a 4 graus acima da atual. A encarregada das Nações Unidas para o Clima, Christiana Figueres, advertiu na segunda-feira que a concentração de CO2 na atmosfera põe o planeta em uma "zona de perigo".
O objetivo fixado pela comunidade internacional em 2009 é manter o aquecimento global a um máximo de %2b2;C em relação aos níveis de antes da era industrial. Se estes 2;C forem superados, os cientistas consideram que o planeta entrará em um sistema climático marcado por fenômenos extremos.
Com uma média anual de 400 ppm de concentração de CO2, o aquecimento global previsto será de pelo menos 2,4;C, segundo o último relatório dos especialistas da ONU sobre o clima (IPCC). As emissões de CO2 na atmosfera não param de aumentar e se a tendência se mantiver, a temperatura pode aumentar entre 3;C e 5 ;C. Figueres assegurou que "ainda há uma oportunidade para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas" e fez um apelo à comunidade internacional para que dê uma "resposta política capaz de enfrentar este desafio".
O próximo grande encontro será a cúpula climática da ONU, que será realizada na França em 2015. Mas estas negociações, que envolvem os grandes poluidores do planeta, com China e Estados Unidos à frente, não serão fáceis. A última tentativa de implementar um acordo desse tipo, feita em 2009, em Copenhague, fracassou.
"No ritmo de aumento atual, a média anual mundial de concentração de CO2 superará o limite das 400 partes por milhão (ppm) em 2015 ou 2016", informou a agência da ONU em um comunicado.
Um observatório, situado no vulcão de Mauna Loa, no Havaí, registrou na quinta-feira (9/5), uma concentração de CO2 de 400,03 ppm, segundo a agência americana oceânica e atmosférica (NOAA). Embora se trate de uma medida pontual, segundo especialistas, a média anual de 2013 superará sem dúvida as 400 ppm, um número simbólico que marca uma tendência inquietante do planeta rumo ao aquecimento.
A última vez que o planeta registrou uma concentração de CO2 na atmosfera superior às 400 ppm foi entre 3 e 5 milhões de anos atrás, durante a era do Plioceno. A temperatura era, então, de 3 a 4 graus acima da atual. A encarregada das Nações Unidas para o Clima, Christiana Figueres, advertiu na segunda-feira que a concentração de CO2 na atmosfera põe o planeta em uma "zona de perigo".
O objetivo fixado pela comunidade internacional em 2009 é manter o aquecimento global a um máximo de %2b2;C em relação aos níveis de antes da era industrial. Se estes 2;C forem superados, os cientistas consideram que o planeta entrará em um sistema climático marcado por fenômenos extremos.
Com uma média anual de 400 ppm de concentração de CO2, o aquecimento global previsto será de pelo menos 2,4;C, segundo o último relatório dos especialistas da ONU sobre o clima (IPCC). As emissões de CO2 na atmosfera não param de aumentar e se a tendência se mantiver, a temperatura pode aumentar entre 3;C e 5 ;C. Figueres assegurou que "ainda há uma oportunidade para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas" e fez um apelo à comunidade internacional para que dê uma "resposta política capaz de enfrentar este desafio".
O próximo grande encontro será a cúpula climática da ONU, que será realizada na França em 2015. Mas estas negociações, que envolvem os grandes poluidores do planeta, com China e Estados Unidos à frente, não serão fáceis. A última tentativa de implementar um acordo desse tipo, feita em 2009, em Copenhague, fracassou.