Paris - O telescópio Herschel, o maior já enviado ao espaço, lançado em maio de 2009 para estudar a formação das estrelas, encerrou definitivamente suas atividades após ter consumido sua reserva de hélio líquido, anunciou nesta segunda-feira (29/4) a Agência Espacial Europeia (ESA).
No começo de março, a ESA tinha antecipado que o satélite cessaria suas atividades "nas próximas semanas", quando tivessem evaporado os 2.300 litros de hélio indispensáveis para refrigerar seus instrumentos a um nível próximo ao zero absoluto (-271; C).
Com mais de 25.000 horas de dados registrados desde o dia de seu lançamento, "o Herschel nos ofereceu uma visão totalmente nova do Universo, mostrando aspectos até então ocultos, como o processo nunca antes visto do nascimento das estrelas e de formação das galáxias", destacou em um comunicado Goran Pilbratt, encarregado científico do projeto da ESA.
O telescópio também ajudou os astrônomos a detectar a presença de água, algo determinante para eventuais formas de vida "em todas as partes do Universo", lembrou o cientista. Em janeiro passado, estes dados forneceram informações inéditas sobre o asteroide Apofis, que deve se aproximar da Terra em 2029 e em 2036.
Mesmo depois de ter esgotado o seu hélio, o Herschel poderá continuar se comunicando com as estações terrestres. No começo de maio será retirado do serviço ativo e ficará ;estacionado; em uma órbita heliocêntrica (em torno do Sol), destacou a ESA.
Com vida útil prevista de pelo menos três anos, o Herchel foi batizado em homenagem ao físico William Herschel, que descobriu o infravermelho em 1800. Sua lente principal de 3,5 metros de diâmetro fez dele o maior e mais poderoso telescópio infravermelho enviado ao espaço. "O fim das observações do Herschel de forma alguma significa o fim da missão: restam muitas descobertas a serem feitas" a partir de suas observações, concluiu Pilbratt.
No começo de março, a ESA tinha antecipado que o satélite cessaria suas atividades "nas próximas semanas", quando tivessem evaporado os 2.300 litros de hélio indispensáveis para refrigerar seus instrumentos a um nível próximo ao zero absoluto (-271; C).
Com mais de 25.000 horas de dados registrados desde o dia de seu lançamento, "o Herschel nos ofereceu uma visão totalmente nova do Universo, mostrando aspectos até então ocultos, como o processo nunca antes visto do nascimento das estrelas e de formação das galáxias", destacou em um comunicado Goran Pilbratt, encarregado científico do projeto da ESA.
O telescópio também ajudou os astrônomos a detectar a presença de água, algo determinante para eventuais formas de vida "em todas as partes do Universo", lembrou o cientista. Em janeiro passado, estes dados forneceram informações inéditas sobre o asteroide Apofis, que deve se aproximar da Terra em 2029 e em 2036.
Mesmo depois de ter esgotado o seu hélio, o Herschel poderá continuar se comunicando com as estações terrestres. No começo de maio será retirado do serviço ativo e ficará ;estacionado; em uma órbita heliocêntrica (em torno do Sol), destacou a ESA.
Com vida útil prevista de pelo menos três anos, o Herchel foi batizado em homenagem ao físico William Herschel, que descobriu o infravermelho em 1800. Sua lente principal de 3,5 metros de diâmetro fez dele o maior e mais poderoso telescópio infravermelho enviado ao espaço. "O fim das observações do Herschel de forma alguma significa o fim da missão: restam muitas descobertas a serem feitas" a partir de suas observações, concluiu Pilbratt.