Belo Horizonte ; Por trás do crime, das sequelas para o corpo e para a alma, muitas vezes carregadas pelo resto da vida, milhares de brasileiras que se submetem a um aborto clandestino no país se deparam com a eterna dúvida: em qual momento nasce a vida? De cunho moral, religioso e ético, a questão ganha foco no Brasil diante da decisão de entidades nacionais em propor a discriminalização do aborto, o que permitiria a interrupção da gravidez de até 12 semanas.
A posição, apesar de sugerida pelo órgão que representa 400 mil médicos, o Conselho Federal de Medicina (CFM), não é consenso na classe. Prova disso é o posicionamento do Conselho Regional de Medicina (CRM), que diz que ;doutores são treinados para salvar vidas, não matá-las;. A resistência é tão grande que, até em processos legais de interrupção da gravidez, como em caso de estupro, há especialistas que se recusam a fazer o procedimento, respeitando a própria consciência e a ética. O CRM de Goiás também é contrário à medida.
A posição, apesar de sugerida pelo órgão que representa 400 mil médicos, o Conselho Federal de Medicina (CFM), não é consenso na classe. Prova disso é o posicionamento do Conselho Regional de Medicina (CRM), que diz que ;doutores são treinados para salvar vidas, não matá-las;. A resistência é tão grande que, até em processos legais de interrupção da gravidez, como em caso de estupro, há especialistas que se recusam a fazer o procedimento, respeitando a própria consciência e a ética. O CRM de Goiás também é contrário à medida.