A ação metabólica da cirurgia bariátrica tem ganhado importância e destaque nos últimos 10 anos. A técnica de redução do estômago é destinada ao tratamento da obesidade e de doenças agravadas pelo excesso de peso, como a hipertensão e o diabetes. No início de sua popularização, pensava-se que o sucesso da cirurgia era uma questão física: o corte do estômago e o desvio do intestino diminuiriam o apetite e, consequentemente, ajudariam na redução da massa gorda. Hoje, já se sabe que, na operação, o mais importante não é a materialidade da redução do órgão, mas as alterações metabólicas que surgem em decorrência da cirurgia. Dois desses aspectos são a redução da grelina, um hormônio que estimula o apetite, e o aumento da leptina, que causa a sensação de saciedade.
Mas o ponto-chave do processo, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts e da Universidade de Harvard, pode estar nas mudanças provocadas na microbiota intestinal logo após a realização da cirurgia bariátrica. De acordo com os cientistas, essas alterações contribuem de forma tão expressiva para a perda de peso que entender seus mecanismos pode ser uma verdadeira promessa para aposentar o bisturi. Após testes com camundongos de laboratório, eles conseguiram uma redução expressiva no peso dos animais somente a partir da transferência de uma amostra da microbiota de ratos com estômago reduzido para aqueles obesos não operados. O desafio agora é controlar todas as variáveis para replicar o mesmo resultado positivo em humanos.
Mas o ponto-chave do processo, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts e da Universidade de Harvard, pode estar nas mudanças provocadas na microbiota intestinal logo após a realização da cirurgia bariátrica. De acordo com os cientistas, essas alterações contribuem de forma tão expressiva para a perda de peso que entender seus mecanismos pode ser uma verdadeira promessa para aposentar o bisturi. Após testes com camundongos de laboratório, eles conseguiram uma redução expressiva no peso dos animais somente a partir da transferência de uma amostra da microbiota de ratos com estômago reduzido para aqueles obesos não operados. O desafio agora é controlar todas as variáveis para replicar o mesmo resultado positivo em humanos.