Com esse baixíssimo índice de contágio, o sistema imunológico dos pacientes se mostrou capaz de evitar a multiplicação do vírus, impedindo que qualquer sintoma se manifeste. Os resultados, descritos em artigo publicado na revista Plos One Pathogens, são bastante animadores para a comunidade científica e parecem colocar o ser humano mais perto da cura completa do mal.
Os 14 pacientes atendidos pela equipe de Asier Sáez-Cirión, da Unidade de Regulação das Infecções Retrovirais do Instituto Pasteur, em Paris, estão sem a medicação há sete anos em média. Antes disso, foram tratados por cerca de três anos com a medicação antirretroviral. O longo período sem a medicação e a idade dos pacientes fazem com que o estudo seja recebido com mais otimismo do que o caso do bebê americano.