A osteoartrite é uma das doenças mais comuns na terceira idade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 70% das pessoas entre 55 e 77 anos sofram com a inflamação, popularmente chamada de artrose e causada pela redução da cartilagem que protege as articulações. Agora, uma pesquisa divulgada por cientistas da Faculdade de Medicina Baylor e do Instituto Médico Howard Hughes, ambos nos Estados Unidos, apresenta uma nova frente de combate ao problema. A equipe de especialistas desenvolveu uma terapia genética que impediu o aparecimento do mal em ratos. A esperança é que, mais para a frente, o tratamento possa dar bons resultados em humanos.
Para alcançar o feito, publicado na revista científica Science Translational Medicine, os especialistas olharam para uma síndrome rara, de nome também estranho: artropatia-camptodactilia-coxa vara-pericarditis. Portadores desse mal, que surge na infância, são deficientes na produção de um tipo específico de proteína chamada lubricin, que ajuda na lubrificação das articulações. Nesses pacientes, o desenvolvimento da artrose é acelerado e pode acontecer ainda na infância.
Para alcançar o feito, publicado na revista científica Science Translational Medicine, os especialistas olharam para uma síndrome rara, de nome também estranho: artropatia-camptodactilia-coxa vara-pericarditis. Portadores desse mal, que surge na infância, são deficientes na produção de um tipo específico de proteína chamada lubricin, que ajuda na lubrificação das articulações. Nesses pacientes, o desenvolvimento da artrose é acelerado e pode acontecer ainda na infância.