Ciência e Saúde

Cientistas desevolvem novas técnicas contra a afasia, mal que afeta a fala

Pesquisadores testam abordagens capazes de formar conexões neurais no cérebro de pacientes com dificuldades para se comunicar. Comum em vítimas de derrame, o distúrbio afeta a fala e a escrita, e é tradicionalmente tratado por fonoaudiólogos

Paloma Oliveto
postado em 27/02/2013 06:05
A palavra está na ponta da língua, mas se recusa a sair. Ou então a pessoa quer dizer ;cama; e, no lugar, fala ;cobertor;. Também há casos em que nada do que se escuta e lê faz sentido ; sons e vocábulos escritos simplesmente parecem vazios de significado. É fácil imaginar que quem sofre desse tipo de problema tem alguma doença mental. Porém, os portadores de afasia estão plenamente conscientes de suas dificuldades. O distúrbio surge em decorrência de danos no hemisfério esquerdo do cérebro ; onde a linguagem é processada ;, principalmente depois de um derrame.

Há muito tempo, existem tratamentos fonoaudiólogos para essas pessoas, mas cientistas de diversos centros de estudo estão atrás de métodos que permitam uma recuperação melhor, principalmente para casos que, até pouco tempo atrás, eram considerados perdidos. Durante a reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciências (AAAS), realizada em Boston, pesquisadores apresentaram técnicas experimentais promissoras, que têm devolvido não só a linguagem, mas a tranquilidade aos afásicos.

Pesquisadores testam abordagens capazes de formar conexões neurais no cérebro de pacientes com dificuldades para se comunicar. Comum em vítimas de derrame, o distúrbio afeta a fala e a escrita, e é tradicionalmente tratado por fonoaudiólogos

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