Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

A rotina dos profissionais que lidam com a luta extrema pela sobrevivência

Ao entrarem nas salas de acesso restrito, levam as próprias histórias, as expectativas da família dos pacientes e os perigos inerentes à existência humana



;Na primeira entrada na UTI, existe um impacto grande, a pessoa fica um pouco paralisada, não sabe direito para onde olhar. Ela tem medo de olhar o familiar internado daquele jeito, ela ouve o bipe do monitor, vê o respirador, vê que é muita gente circulando;, relata Débora. Para o estresse dos familiares, o remédio que a intensivista dá é carinho e atenção. Um dos seus primeiros desafios é conquistar a confiança dos pais e deixá-los seguros de que a equipe profissional está ali para olhar as máquinas e os bipes. A função dos familiares é olhar para o bebê e acreditar no seu potencial de recuperação.