;A evolução não produz a perfeição. Nós somos criaturas funcionais, e é disso que se trata a evolução;, argumenta Alan Mann, paleoantropólogo da Universidade de Princeton. Aos olhos antropocêntricos, é muito melhor ser um homem que um primata selvagem. Sinal de que a evolução é sinônimo de aprimoramento. Mas não é bem assim, explica Jermey DeSilva, morfologista funcional da Universidade de Boston que estuda os hábitos locomotores ancestrais. ;A evolução trabalha com o material disponível. Ela modifica criaturas preexistentes para que se adaptem ao ambiente. Se esse organismo sobrevive, as novas características genéticas serão passadas para as novas gerações;, esclarece.