Em um artigo publicado recentemente na revista da Associação Médica Americana (Jama), pesquisadores australianos relataram que, entre pessoas que tomam o remédio há mais de 10 anos na frequência de uma ou mais vezes por semana, a incidência da forma exsudativa, também chamada de úmida, é maior (veja infográfico). A comparação foi feita com indivíduos da mesma faixa etária ; entre 63 e 68 anos ; que não fazem uso contínuo do medicamento. Essa não é a primeira vez que a aspirina é associada ao problema: pesquisas anteriores já haviam constatado essa relação. Especialistas, contudo, advertem que o resultado não deve ser motivo de preocupação. Os próprios autores do artigo publicado no Jama admitem que a aspirina reduz em 20% a recorrência de infartos e derrames e que parar de tomá-la por causa da pesquisa pode trazer mais danos do que vantagens.