No início da noite de domingo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alertou para o risco de pneumonia química e pediu que os sobreviventes ficassem atentos aos sinais, como tosse e falta de ar. ;Quando se fala em pneumonia, as pessoas têm o hábito de imaginar bactérias, mas ela também pode ser uma reação inflamatória frente a uma agressão;, explica Ricardo Martins, pneumologista do Hospital Anchieta. A infectologista Luciana Lara, do Hospital Daher, diz que a inalação de substâncias tóxicas, como a fumaça à qual os frequentadores da boate foram expostos, desencadeia uma resposta natural do pulmão. ;Ele reage, tentando eliminar a fumaça. O pulmão pode conseguir ou gerar um processo infeccioso;, diz.