Aos 37 anos, Karla Almeida tomou a decisão de ter um filho por meio de inseminação artificial, mesmo sem um relacionamento fixo. Jéssika Nascimento engravidou aos 17 anos e teve que criar a filha sozinha. Gerlane Alves descobriu que estava grávida no meio do divórcio. Com mais ou menos intensidade, todas elas se perguntaram se a falta de convivência diária com um pai comprometeria o desenvolvimento das crianças. Uma pesquisa feita pela Universidade de Iowa (UI), nos Estados Unidos, indica que não. Após estudar 86 crianças, os cientistas concluíram que o laço afetivo e protetivo estabelecido por pelo menos um dos pais é suficiente para o desenvolvimento saudável dos filhos.
;Existe um período muito importante, quando a mãe ou o pai deve formar uma relação segura com a criança. Ele se dá nos primeiros dois anos de vida e parece ser crítico para o desenvolvimento social e emocional da criança. Pelo menos um dos pais deve fazer esse investimento;, diz Sanghag Kim, pesquisador e psicólogo da UI e colaborador do estudo.