;Primeiro, a gente trabalhou toda a musculatura da boca com exercícios para o lábio, a bochecha e o assoalho;, explica Torres. A especialista também ensinou uma série de técnicas para que Auristela conseguisse adaptar o som dos fonemas dificultados pela ausência da língua. ;Para falar ;tatu;, ela usa os lábios para copiar o som e o resultado é muito satisfatório. Ele não sai perfeito, mas você consegue entender o que ela está falando;, exemplifica. Outro ponto trabalhado por Torres foi a mastigação e a deglutição da brasiliense, que, antes da terapia, movimentava muito o pescoço e a cabeça para conseguir engolir os alimentos sólidos.