<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/01/03/342168/20130103095246285448u.jpg" alt="O segredo, de acordo com os pesquisadores, está na arquitetura da mandíbula da piranha-negra: músculos fazem com que tenha um efeito de alavanca" /><br />Entre os 3 mil dentes organizados em fileiras na boca de um tubarão de 7 metros e uma única fileira de sete dentes em formato de flecha de um peixe de 40 centímetros, parece ser fácil saber qual é o mais poderoso. Mas a ciência mostra que a resposta não é tão simples. A piranha pode ser muito menor que um tubarão ou uma barracuda, mas é a mandíbula do peixe tropical que ganha o prêmio de maior força no mundo animal. Quando se leva em conta a proporção entre peso e força, a piranha tem a mordida mais devastadora, seja entre criaturas vivas ou extintas: os dentes do bicho superam até mesmo a temida boca do tiranossauro rex.<br /><br />O surpreendente fato foi apontado por um grupo de pesquisadores norte-americanos que vieram em 2010 à Amazônia para medir as mordidas desses peixes. Eles capturaram 15 piranhas-negras no Rio Iriri, afluente do Xingu. ;Na verdade, capturar as piranhas não foi tão fácil quanto eu achava. Perdemos muitas devido às linhas quebradas, mesmo usando peças de metal. Então, já podíamos dizer que as piranhas- negras têm mordidas fortes;, descreve Justin Grubich, autor do experimento e pesquisador da Universidade Americana de Cairo, no Egito. O grupo chegou a receber a ajuda de comunidades indígenas para colher os peixes.<br /><br />A medição foi feita com um aferidor à prova d;água e adaptado, equipado com sensores de carga e velocidade. Os peixes morderam as iscas por conta própria e não tiveram de ser provocados para mostrar a verdadeira força. De acordo com Grubich, as piranhas-negras encontradas na Floresta Amazônica mostraram um comportamento à altura da reputação da espécie. ;Assim que colocamos os aferidores de força em suas bocas, elas começavam a mastigar agressivamente, mesmo que fosse basicamente uma placa de metal. Conseguimos ótimos dados, mas tivemos de ser muito cuidadosos para não perder os dedos."<br /><br /><a href="#h2href:{"titulo":"Pagina: capa ciencia e saude","link":"","pagina":"69","id_site":"33","modulo":{"schema":"","id_pk":"","icon":"","id_site":"","id_treeapp":"","titulo":"","id_site_origem":"","id_tree_origem":""},"rss":{"schema":"","id_site":""},"opcoes":{"abrir":"_self","largura":"","altura":"","center":"","scroll":"","origem":""}}">Leia mais notícias em Ciência</a><br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/01/03/342168/20130103002210825319a.jpg" alt="" />