Não que o caminho até essa compreensão tenha sido fácil. A perda progressiva da visão fez com que César, hoje com 48 anos, se isolasse e abandonasse muitos projetos, como o de estudar artes visuais, durante sete anos. Até que começou a agir. ;Fui procurar um centro de ensino aos 35 anos. Foi um período longo entre perder a visão e me reabilitar. No dia em que pisei na escola, comecei a lutar pela inclusão. A equipe do centro de ensino, com psicólogos e outros profissionais, me falou que eu não ia aprender braile, porque não precisava, mas ia aprender a mexer (sem usar a visão) em computador e outras coisas;, comenta ele, que hoje preside a Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV).