Mas um grande avanço científico pode finalmente representar uma esperança para as pessoas atingidas pelo distúrbio recessivo. Cientistas italianos foram ao cerne da questão e recorreram à genética para corrigir o gene defeituoso. Os pesquisadores da Universidade de Milão e de outras duas organizações conseguiram aumentar a expectativa de vida de ratos com a doença usando células-tronco retiradas de pessoas doentes.
Com o tratamento genético, as cobaias aumentaram a expectativa de vida em 50% e se mostraram mais saudáveis e fortes que outros animais com a mesma doença. Esses resultados são inéditos. ;Não há terapias para a atrofia muscular espinhal que estendam a expectativa de vida, apenas terapias para manter a qualidade de vida do paciente;, explica o norte-americano Robert H. Baloh, diretor da Divisão Neuromuscular do Centro Médico Cedars-Sinai, que não participou da pesquisa.