Quando o grupo liderado pelo cientista Jay Strader, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, começou a estudar o aglomerado globular M22, o objetivo era encontrar um buraco negro de dimensão média. O feito já seria inédito, pois a estrutura nunca havia sido observada em um desses conjuntos de estrelas. Após esquadrinhar a região com aparelhos de medição de radiação, no entanto, os pesquisadores encontraram não apenas um, mas dois buracos relativamente pequenos, cada um com dimensão entre 10 e 20 vezes maior que a do Sol. ;Ao contrário do que esperávamos, os aglomerados globulares se mostraram ótimos lugares para procurar buracos negros;, diz Strader.