<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/10/02/325542/20121002090537180669i.jpg" alt="" /><br />Em um planeta habitado por mais de 7 bilhões de pessoas, está cada vez mais difícil encontrar espaço para animais selvagens. Mesmo com a criação de santuários e reservas naturais, o problema não foi resolvido ; nas fronteiras entre os parques e os povoados, é quase impossível evitar o encontro entre seres humanos e bichos, algo que pode ser ruim para ambos. Uma experiência no Parque Nacional de Chitwan, no Nepal, contudo, mostrou que essa convivência pode ser alcançada.<br /><br />A área de 932km; abriga diversas espécies, incluindo cerca de 121 exemplares de tigres-de-bengala. Eles não estão sozinhos nesse paraíso, emoldurado pela Cordilheira do Himalaia. Além das cercas, existem povoados, com uma densidade de até 255 habitantes por quilômetro quadrado, 20% a mais do que o observado há uma década. A menos de 10km, fica a cidade de Bharatpur, onde vivem cerca de 100 mil pessoas.<br /><br />Além dos moradores vizinhos, há uma movimentada estrada próxima ao parque e, mesmo dentro da reserva, o fluxo de seres humanos é intenso. Em um país pobre e com mais da metade da população analfabeta, pessoas entram no hábitat dos bichos para coletar produtos naturais, como forragem para o gado e madeira para combustível. O turismo, uma das principais fontes de renda nepalesa, leva dezenas de pessoas todos os dias para dentro do parque. Os tigres também são incomodados por seus protetores, guardas que fazem a ronda diária para reprimir a caça e a extração madeireira ilegais.<br /><br />Com tanta invasão de privacidade, os felinos encontraram uma forma de não ficarem tão expostos. Eles se tornaram animais noturnos, caçando e acasalando longe da luz do dia. Quem descobriu isso foram pesquisadores do Centro para Sistemas de Integração e Sustentabilidade (CSIS) da Universidade do Estado de Michigan. Jianguo Liu, diretor do centro, e seu aluno de pós-doutorado Neil Carter viajaram até o Nepal para estudar a relação entre os animais e as pessoas. Carter montou câmeras para detectar o movimento dos tigres, das presas e dos seres humanos, tanto dentro do parque quanto em áreas contíguas. <br /><br /><a style="color: #ff0000; font-weight: bold" href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20ciencia%20e%20saude%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%2269%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">Leia mais notícias em Ciência</a><br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/10/02/325542/20121002090601825582o.jpg" alt="" />