Segundo o estudo, minúsculos fragmentos de sais de potássio são excretados pelas plantas. Uma vez na atmosfera, esses aerossóis (partículas em suspensão no ar) ajudam a formar as abundantes nuvens de chuva que costumam cobrir a Bacia Amazônica. É a primeira vez que se comprova que a pluviosidade sofre a influência direta de corpos tão pequenos, medindo entre 20 e 30 nanômetros (um nanômetro equivalente a um milionésimo de milímetro). A descoberta amplia o papel atribuído às árvores na formação das chuvas. Além de atuarem como reservatórios de água, liberada pela transpiração das plantas, e efetuarem a limpeza do ar por meio da reciclagem de CO2, os vegetais atuam como semeadores de chuva, apontam os autores do estudo.