Depois de uma década de estudos, os pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA), liderados por Stephen Quake, professor da bioengenharia da instituição, conseguiram chegar a uma técnica que decifrou o genoma de uma das menores células do organismo, que mede apenas 1/1.500 centímetros. Para isso, eles recolheram a amostra de um homem de 40 anos, saudável e com filhos, e escolheram 100 espermatozoides. Desses, 91 passaram pelo método. Jianbin Wang, aluno de graduação que assina o artigo como primeiro autor, diz que o que mais fascinou os cientistas foi o alto grau de variação dessas células. ;Cada espermatozoide tem um genoma único, com padrões únicos de recombinação e mutação. Essa diversidade pode fornecer habilidades de fertilização diferentes para cada uma dessas células do esperma;, diz Wang.