Criada pelo médico indiano Davinder Parsad, a técnica, segundo o dermatologista Eugênio Reis, do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), só pode ser aplicada quando a doença estiver estabilizada. Antigamente, era feita de forma que deixava uma cicatriz grosseira. ;Antes, cortava-se um pedaço de pele saudável e a colocava no lugar da lesão do vitiligo. Assim, a cicatriz ficava grossa, deixando o paciente ainda insatisfeito;, recorda. Com a técnica melhorada pelo próprio indiano, se faz um transplante de melanócito ; célula que produz a melanina ; apenas com uma fina camada de pele na parte da lesão.
O local que vai receber as células passa por uma abrasão, que consiste em uma espécie de raspagem da pele para que ela fique sensível e absorva bem os melanócitos. ;O resultado é maravilhoso. Um melanócito pode colorir 37 queratinócitos. Isso quer dizer que, com pouca papinha, já se consegue pigmentar uma grande região;, ressalta Reis.