Na última Conferência Anual de Química e Engenharia Verde, realizada pela Sociedade Americana de Química, a cientista Julie Zimmerman, que lidera a equipe de Yale, apresentou um avanço na transformação de algas em biocombustível. O novo processo substitui os métodos atuais, compostos por duas fases. Chamado one-pot (pote único, em inglês), ele usa o dióxido de carbono (CO2) em um estado supercrítico e o metanol, ambos a uma temperatura de reação relativamente baixa. Essa forma de produção seria o grande diferencial do método, já que, atualmente, o primeiro passo, que consiste na extração de lipídios das algas, é feito separadamente da conversão das moléculas de gordura em biodiesel (processo conhecido como transesterificação), a segunda fase.