Dos 10.568 registros estudados, 1.876 pacientes estavam sob a medicação de um inibidor seletivo de recaptação de serotonina (SSRI, na sigla em inglês) ou de um inibidor seletivo de recaptação de serotonina e noradrenalina (SNRI, na sigla em inglês) antes da admissão na UTI. Seus prontuários foram comparados aos dos pacientes sob tratamento intensivo que não tomavam essas medicações. Após o ajuste de sexo, idade, diagnóstico na classificação internacional de doenças, gravidade da doença e comorbidades, os pesquisadores descobriram que aqueles que tomavam essas classes de antidepressivos tinham 73% mais chances de morrer no hospital. O aumento do risco persistiu por um ano após a internação.