Embora não cause dor ou qualquer outro incômodo que não o estético, Maria Júlia teve que aprender a lidar com os impactos emocionais da doença. Ela conta que passou por situações extremamente constrangedoras, percebendo o preconceito das pessoas e o medo equivocado de se contagiar. ;Muita gente me olhaatravessado, evita se aproximar. No início, eu ficava com vergonha, me sentia triste. Mas acabei aprendendo a lidar com os inconvenientes. Aceitei a doença e já desisti até de me tratar. Para quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS), como no meu caso, é tudo muito desgastante. É difícil conseguir consulta com um especialista. O acesso a tratamentos que incluem cabines a laser é praticamente impossível;, lamenta.
-> Vanessa Jacinto