Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Muitas mulheres sofrem, no fim da gestação, com diástase do reto abdominal

A gravidez é um período de mudanças. A chegada de um bebê não altera apenas a dinâmica social da mãe, que precisará adaptar toda a vida para poder dar conta do rebento. A transformação física ; antes, durante e depois do parto ; no corpo da gestante é extrema. Além dos resquícios clássicos, como eventuais quilos a mais ou flacidez da pele, um problema não tão comum assim, mas que atinge muitas gestantes, é a chamada diástase do músculo reto abdominal. A complicação ocorre quando, mesmo após a criança vir ao mundo, os músculos abdominais ; distendidos para dar passagem ao bebê ; não retornam à forma original.

Conhecida também como ;barriguinha de mãe; ou ;estômago alto;, a diástase representa para as novas mães um incômodo estético sem tamanho, pois a barriga protuberante dá a impressão de que elas ainda estão esperando um filho. A fisioterapeuta Ângela Rios detalha: o que caracteriza a situação é o ;abaulamento na linha média do tronco, mais evidente na região umbilical e quando se faz um esforço;. A gravidez não é a única culpada por essa curvatura dos músculos. Segundo Ângela, a fraqueza e a falta de alongamento da musculatura podem levar à essa dificuldade de adaptação muscular ; e, consequentemente, ao aumento da circunferência abdominal.