Uma equipe de médicos do Hospital Clínic, de Barcelona, na Espanha, realizou uma cirurgia pioneira em um feto que sofria de atresia pulmonar, doença congênita grave que afeta, aproximadamente, uma em cada 10 mil crianças ainda dentro do útero, provocando morte por insuficiência respiratória ou cardíaca. O procedimento foi feito em uma menina que, à época, tinha apenas 26 semanas e pesava cerca de 800g. Hoje com 1 ano e 4 meses, Alaitz Corominas tem uma vida normal, contaram os cirurgiões.
A artresia pulmonar é ocasionada por uma malformação e interrompe a conexão dos brônquios com a traqueia. A porção do pulmão afetada provoca um acúmulo de secreções, inflamando os pulmões, que pressionam os outros órgãos, inclusive, o coração. Nos poucos casos em que o feto consegue nascer, essa compressão impede o desenvolvimento normal do pulmão saudável, provocando insuficiência respiratória seguida de morte.