Washinton - Uma equipe internacional de cientistas anunciou na segunda-feira (7/11) ter descoberto a prova de que os "cavalos cheios de pintas", representados pelos artistas da pré-história, existiam mesmo na época e não eram um produto da imaginação.
Em seus afrescos, os homens da pré-história se empenhavam em reproduzir o que viam em seu coditiano e não se aventuravam a "imaginar" os temas criados, ao contrário do que afirmam alguns arqueólogos.
Um estudo sobre o assunto está sendo divulgado na revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os cientistas chegaram a esta conclusão após terem analisado os ossos e os dentes provenientes de mais de 30 cavalos da Sibéria e da Europa - alguns tendo vivido há 35.000 anos. Segundo eles, seis desses equinos partilhavam um gene presente hoje no patrimônio do cavalo de pelagem manchada.
Até então, só podia ser comprovada a existência de cavalos pré-históricos com pelagem monocromática.
No centro do debate que agita o mundo científico estão principalmente os "cavalos com pintas" da gruta de Pech Merle (Lot), no Sudoeste da França.
Seus afrescos datam de cerca de 25.000 anos e representam cavalos brancos, com a pelagem pontuada de manchas pretas.