Paris - O impressionante início de temporada do sérvio Novak Djokovic, invicto após 38 partidas nesta temporada, levou muitos observadores a analisar as mudanças efetuadas pelo tenista na sua preparação dos últimos meses, entre elas sua nova dieta sem glúten.
No meio da temporada passada, ele começou a colaborar com o nutricionista Igor Cetojevic, também especialista em acupuntura e medicina oriental, que detectou que o atleta tinha uma reação alérgica ao glúten e o introduziu para novos hábitos alimentares.
Cerveja, pão, massa e biscoitos são alguns dos alimentos que Djokovic suprimiu de sua dieta, declarando uma guerra aos ingredientes considerados como "mortes alimentares" na tradição oriental: sal, açúcar, farinha e gordura.
Uma mudança radical para o sérvio, cujos pais eram donos de uma pizzaria. "Agora, não posso mais comer pizza, nem massa, nem pão. Perdi um pouco de peso e acho que isso me ajudou, não só fisicamente, mas também mentalmente", explicou ele no início da temporada no saibro.
Após sua estréia vitoriosa na segunda-feira no torneio de Roland-Garros, ele minimizou a importância da nova dieta no êxito que teve desdeo início do ano.
"Foi apenas uma das coisas que mudaram. Não se trata de algo essencial que tenha mudado totalmente o meu jogo. Faz parte das inúmeras coisas que resolvi fazer para conseguir melhores resultados", declarou.
Porém, o assunto despertou o interesse da oragnização americana Gluten Free Society, que usou o caso de Djokovic para promover os benefícios de tal dieta para atletas.
"Comer sem glúten favorece absorção natural dos alimentos e reduz o risco de inflamações e o tempo de recuperação física", publicou a associação no seu site.