WASHINGTON - O Instituto americano de Medicina relativizou as propriedades anticancerígenas e de preservação da saúde vascular atribuídas à vitamina D, após a análise de cerca de mil estudos publicados, segundo um relatório divulgado esta segunda-feira.
Mas a grande quantidade de indicações confirmam a importância da vitamina D e do cálcio no crescimento ósseo e para dar boa saúde ao esqueleto, destacou o documento.
Com base nisto, o Instituto, uma autoridade na área médica nos Estados Unidos, estabeleceu um novo nível máximo desejável de dose diária de vitamina D e cálcio. Segundo o informe, a maioria dos americanos e canadenses ingere quantidades suficientes, com base em exames de sangue.
O comitê de médicos que redigiu este documento indica ter analisado muitos estudos e informes que descrevem outros efeitos benéficos possíveis da vitamina D para a saúde, em particular contra o câncer, problemas vasculares, doenças autoimunes e diabetes.
Embora muitos destes estudos pareçam indicar a possibilidade de tais efeitos, outros tiveram resultados mais discretos ou contrários, o que tornou impossível confirmar com base em todos estes trabalhos sobre as virtudes médicas atribuídas à vitamina D, explicou o Instituto de Medicina.
São necessários testes clínicos rigorosos para determinar os efeitos da vitamina D para prevenir estas doenças, destaca o informe, lembrando que, anteriormente, acreditava-se que a vitamina E tinha efeitos protetores do sistema cardiovascular até que os testes clínicos demonstraram que não.