Pneumonia
A pneumonia pode ser desencadeada por vírus, fungos, protozoários e, principalmente, bactérias e caracteriza-se pela inflamação dos pulmões - mais especificamente os alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas - em virtude de infecções causadas pelos microorganismos citados. A doença pode ser adquirida por simples aspiração do ar ou de gotículas de saliva e secreções contaminadas ou, ainda, por transfusão de sangue.
Normalmente a moléstia atinge crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade, como alcoólatras, tabagistas, ou indivíduos já atingidos por outras enfermidades - ela é a maior causa de mortes entre os enfermos infectados com o vírus da Aids. A pneumonia também pode ser adquirida por mudanças bruscas da temperatura (por exemplo, quando se sai da ducha quente direto para a varanda com vento frio) que comprometem o funcionamento dos cílios responsáveis pela filtragem do ar aspirado.
Os sintomas da doença são tosse com escarro, dores reumáticas e torácicas, febre que pode chegar a 40;C, calafrios, dor de ouvido e de garganta, aceleração de pulso e respiração ofegante.
Quando não é tratada, a pneumonia pode evoluir para um quadro mais grave com acumulo de líquido nos pulmões e o surgimento de ulcerações nos brônquios. O tratamento depende do agente causador da enfermidade, mas costuma-se administrar antibióticos como a tetraciclina e a eritromicina. Também deve-se isolar o paciente para evitar o contágio de outras pessoas. Os principais agentes causadores da pneumonia são as bactérias Diplococcus pneumoniae, Haemophilus influenza, Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae. Entre os vírus destacam-se o do sarampo e o da varíola (este último, já extinto).
Influenza pandêmica
A Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 é uma doença respiratória contagiosa causada por um novo subtipo de vírus da gripe. Assim como a gripe comum, a Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 é transmitida, principalmente, por meio de tosse, de espirro e de contato direto com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Entre 7 e 14 dias a partir da contaminação pelo novo vírus, os sintomas podem aparecer. Você deve procurar a unidade de saúde mais próxima ou o seu médico de confiança se apresentar febre, tosse e dificuldade respiratória.
Tuberculose
Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (meses).
Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração.
Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica. A transmissão é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o.
Somente 5% a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem a doença. Pessoas com Aids, diabetes, insuficiência renal crônica (IRA), desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção, diariamente. São utilizados três antibióticos