Ecologistas de vários países iniciaram nesta sexta-feira (6/11) uma greve de fome para alertar a opinião pública mundial sobre o problema do aquecimento global.
Paul Connor, dirigente do movimento, e outras sete pessoas na Austrália, Estados Unidos e Europa têm a intenção de se abster de qualquer tipo de alimentação até o término da conferência sobre o clima que acontecerá entre 7 e 18 de dezembro próximo em Copenhague.
"É uma emergência mundial. Achamos que fazer uma ação moral, de princípio por algo que é justo, pode ter um enorme impacto", declarou Connor.
Os manifestantes querem que em Copenhague os dirigentes do planeta se comprometam em estabilizar as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera em 350 partículas por milhão (ppm).
Em 2007, o grupo internacional de especialistas sobre o clima, o IPCC, fixou em menos de 450 ppm o nível de concentração de CO2 para impedir o aquecimento global.
Outros 70 militantes ecologistas devem se unir a este grupoo iniciando jejum nesta sexta, mas com uma duração menor.
A greve começará na Austrália às 23h00 local (12h00 GMT). Ações similares acontecerão nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Índia, França, Alemanha, Canadá, África do Sul, Bélgica, Honduras, Butão, Nova Zelândia e Filipinas.