A energia eólica teria capacidade de suprir toda a demanda elétrica da China em 2030, o que permitiria ao país reduzir drasticamente suas emissões de CO2, indica um estudo feito por especialistas americanos e chineses e publicado nesta quinta-feira (10/9) nos Estados Unidos.
Utilizando dados meteorológicos e analisando a atual regulamentação chinesa sobre a distribuição de eletricidade de origem eólica, os cientistas chegaram à conclusão de que a energia dos ventos poderia satisfazer as necessidades elétricas do país calculadas para 2030.
Trocar as centrais elétricas de carvão por eólicas diminuiria sensivelmente as emissões de CO2, principal gás causador do efeito estufa, consideram os autores do estudo - qye será divulgado na revista americana Science.
"O mundo se pergunta de que maneira é possível passar das energias fósseis para fontes sem CO2", afirma Michael McElroy, professor de Ciência do Meio Ambiente da Universidade de Harvard, principal autor do relatório.
A China assumiu o posto de segundo maior produtor de energia eólica do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A previsão é de que sua produção anual aumente 10% todos os anos, indica o estudo. Por outro lado, o país também é o principal emissor de CO2 do planeta.