No Quênia, 100 leões, em média, morreram a cada ano desde 2002, informou nesta segunda-feira o Serviço Queniano da Vida Selvagem (KWS), advertindo que estes felinos podem entrar em extinção em duas décadas se nada for feito para reverter a situação.
Os fazendeiros, que matam os leões para evitar ataques aos seus animais, são os maiores responsáveis pela morte dos felinos, afirmou à AFP Paul Udoto, porta-voz da KWS, organização estatal que controla as reservas do país.
A destruição de seu habitat, as doenças e o aumento da população humana também explicam a redução do número de leões de 2.749, há sete anos, para 2.000 atualmente, disse Udoto.
"Temos que adotar medidas para estabilizar este número ou aumentá-lo. Educar as pessoas sobre a importância dos felinos no turismo é uma prioridade nos esforços para salvá-los", afirmou.