Os atuais testes rápidos para detectar a gripe deixam passar muitos casos da nova gripe A (H1N1), que acabam ficando sem diagnóstico, segundo especialistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
Estudos mostram que a precisão desses testes varia de apenas 40% a 69% na detecção da chamada gripe suína.
A equipe usou 65 espécimes respiratórios coletados em abril e maio e infectados com o vírus da nova gripe ou de outras gripes para testar três exames populares para diagnóstico da influenza.
E descobriu que, %u201Capesar de (os testes rápidos) serem capazes de detectar o novo vírus A (H1N1) dos espécimes respiratórios contendo altos níveis de vírus, a sensibilidade geral era pequena%u201D. Um detectou 69%, o outro 49%, e um terceiro 40% dos casos.
As descobertas confirmam os alertas do CDC de que os testes instantâneos realizados em algumas clínicas não são totalmente confiáveis no diagnóstico da nova gripe. %u201CO recente aparecimento e disseminação mundial do novo vírus influenza A (H1N1) têm destacado a necessidade de avaliar os testes rápidos para diagnóstico da influenza comercialmente disponíveis e largamente usados%u201D, destacaram os especialistas.